Uma recordação com humor.
Hoje falei com a tonta da minha prima com quem já não falava há muito tempo.
"Comos estás gaja? A tua mãe e a tua irmã?"
"Estão fixes. A minha mãe já se viu livre do anormal do namorado dela!"
Já tinha saudades das nossas conversas, tantas vezes sem nexo que deixavam todos os outros com a "cabeça em água" com o som dilacerante das nossas gargalhadas.
Depois de desligar o telefone, recordei de quando ela foi operada a um sopro cardíaco. Tinha acabado de sair dos cuidados intensivos e ainda estava a respirar com o apoio de máscara. No quarto um jovem médico bastante charmoso.
Ela com os seus olhos semi-fechados chama-me com a mão.
Aproximei-me. Era sonele o momento. Ela poderia dizer-me algo importante, daquelas coisas que se dizem em alturas que temos medo que não haja depois. Ela retira a máscara e diz-me: "Repara como o gajo é bom!"
E sem dúvida que se não houvesse depois, aquela seria uma imagem que não me importaria de levar como última... o gajo era mesmo bom! :)
Posted by Abelhinha at 10:46 da tarde
6 Comments
O que mais interessa é vivermos mesmo, independentemente do que os outros possam pensar, e que sejamos "inesperados" em cada momento. Só isso traz mais cor.
Excelente história.
que primas boas, heim!
É assim mesmo e máinada.
A vida é para ser vivida até ao
limite.
bem hajam primas.
Grande prima e grande sentido de vida e de humor...
Olha: Estava a assarr sarrdinha tinha o lume a arrderr...hey!
Não há nada melhor que a recordação dos momentos descontraídos quando a coisa era séria.
Até tu te recordas que o senhor doutor era "bom"...
Uma flor (daquelas enormes, tipo girassol)
Mocho Falante:
O Marr está brravo, as ondas a baterr...
Andamos desequilibrados... não nos andam a por o Bromalex no empadão à noite!
Ahraht:
Obrigada pelo Girassol. Adoro Girassóis.
Entretanto abandonei a medicina... LOL
Jinhos
Nota: a "word verification" que me calhou com este comentário foi "oiznee"
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