Objectos
Ontem no workshop foi dia de Objectos.
Todos levamos um objecto que simbolizasse para nós o teor de uma conversa anterior onde falamos de Homens, Mulheres, Relações, Encontros, Desencontros passando por “ene” detalhes da vida a dois, ou da vida a um.
Os Objectos esses, foram iguais a si mesmos, na essência que eles são para nós próprios. Um Búzio clandestino que correu mundo. Um livro que é ele próprio uma criança de 3 anos. Um maço de cigarros onde o tabaco foi substituído por amor em estado puro. Um cão sueco fiel e companheiro. Um livro exibicionista que gosta de ser observado. Um pendente bordeux e tímido, tão tímido que nem se apresenta aos outros objectos. Um medalhão, este com um simbolismo diferentes dos demais, que subiu ao mundo da mitologia e é uma Deusa.
Depois de apresentados começa a dança dos Objectos. Cada um de nós tem que ser o seu objecto.
E em breves momentos sou um maço de cigarros, não vazio como a caixa que repousa no canto, mas cheia do amor que depositei dentro dele, cheia da cumplicidade que ele representa. Como se fosse um tijolo, senti o peso que é ser o meu objecto, o peso que ele transporta em si mesmo, o peso de tudo o que ele representa para mim.
E dei por mim a perguntar:
Quem disse que os objectos não sentem?
Posted by Abelhinha at 11:55 da manhã
2 Comments
Abelhinha,
Fiquei preocupada, pois devido à minha ignorancia, mandei-te um mail
a receio que tenha vindo directo aos comentarios...diz-me que não, por favor.
Um beijo
Abelhinha
Hoje voltei com a intenção de te deixar um sorrizo...
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