O Gelado Winnie The Pooh
As minhas férias estão a acabar, apenas me falta um fim-de-semana! Vou voltar à minha rotina.
Tenho indufitavelmente muitas saudades dos meus Rançosos, mas como vou ser capaz de despir o meu papel de mãe a 100%?
Vou retomar as saídas de casa com a Inês ainda a dormir e vou voltar a chegar a casa depois de ela já ter jantado. Só de pensar nisso sinto um aperto enorme no meu peito, em todo o meu corpo.
Sinto o sabor salgado das lágrimas.
Sinto saudade prematura, antecipando uma segunda-feira dura.
Hoje foi engraçado, ao sairmos da praia compro-lhe sempre o gelado que ela mais gosta: o Winnie The Pooh. Hoje não havia. Quando o senhor do café me disse que já não tinha achei que ela ia fazer uma birra daquelas de deixar cabelos em pé. Desde manhã que eu estava a prometer que quando saíssemos da praia que o comprava.
Mãe que é mãe não falta a promessas. Uma promessa é algo sonele. É um voto, um elo de confiança. Como confiamos em alguém que constantemente nos falta no que prometeu? Eu não confio... deixo de esperar seja o que for... não conto... e sinto-me sem valor para a pessoa em causa. Como tal, promessa feita à minha Inês, pagarei a todo o custo. E foi o que aconteceu.
"Não há filhota.."
Ela olha para o senhor com ar de quem analisa. Ele confirma. Ela aponta mais uma vez para a carta de gelados. Ele diz que já não há.
Ela faz aquele olhar, como quem diz: "e agora?"
"Amor, aqui não há, vamos comprar noutro lado?"
"Vamos mamã!"
E foi esta a postura dela ao longo de todo o percurso que tivemos que fazer para conseguir comprar o dito gelado. Tivemos que procurar tanto que ela adormeceu.
"Não faz mal" pensei eu... "compro à mesma! Come quando acordar ou depois de jantar."
Ela acordou assim que o carro parou à frente do café que era a minha última esperança. "Vou contigo!". E lá fomos. Compramos o gelado e saiu a colher cor-de-rosa, a cor que ela mais gosta.
Quando a sentei novamente no carro ela tira a chucha, dá-me um beijo e diz "Obrigado!"
Obrigada eu Inês, meu Doce Amor! Obrigada, simplesmente por existires!
Tenho indufitavelmente muitas saudades dos meus Rançosos, mas como vou ser capaz de despir o meu papel de mãe a 100%?
Vou retomar as saídas de casa com a Inês ainda a dormir e vou voltar a chegar a casa depois de ela já ter jantado. Só de pensar nisso sinto um aperto enorme no meu peito, em todo o meu corpo.
Sinto o sabor salgado das lágrimas.
Sinto saudade prematura, antecipando uma segunda-feira dura.
Hoje foi engraçado, ao sairmos da praia compro-lhe sempre o gelado que ela mais gosta: o Winnie The Pooh. Hoje não havia. Quando o senhor do café me disse que já não tinha achei que ela ia fazer uma birra daquelas de deixar cabelos em pé. Desde manhã que eu estava a prometer que quando saíssemos da praia que o comprava.
Mãe que é mãe não falta a promessas. Uma promessa é algo sonele. É um voto, um elo de confiança. Como confiamos em alguém que constantemente nos falta no que prometeu? Eu não confio... deixo de esperar seja o que for... não conto... e sinto-me sem valor para a pessoa em causa. Como tal, promessa feita à minha Inês, pagarei a todo o custo. E foi o que aconteceu.
"Não há filhota.."
Ela olha para o senhor com ar de quem analisa. Ele confirma. Ela aponta mais uma vez para a carta de gelados. Ele diz que já não há.
Ela faz aquele olhar, como quem diz: "e agora?"
"Amor, aqui não há, vamos comprar noutro lado?"
"Vamos mamã!"
E foi esta a postura dela ao longo de todo o percurso que tivemos que fazer para conseguir comprar o dito gelado. Tivemos que procurar tanto que ela adormeceu.
"Não faz mal" pensei eu... "compro à mesma! Come quando acordar ou depois de jantar."
Ela acordou assim que o carro parou à frente do café que era a minha última esperança. "Vou contigo!". E lá fomos. Compramos o gelado e saiu a colher cor-de-rosa, a cor que ela mais gosta.
Quando a sentei novamente no carro ela tira a chucha, dá-me um beijo e diz "Obrigado!"
Obrigada eu Inês, meu Doce Amor! Obrigada, simplesmente por existires!
Posted by Abelhinha at 12:46 da manhã
3 Comments
Se há coisa que eu adoro são crianças tolerantes ... esse é um valor essencial a passar desde a infância ... se souberem ser tolerantes vão sentir as frustrações da vida com menos intensidade e vão saber defender-se melhor.
Beijinho Gelado ~:o)
Infelizmente a Inês não é sempre assim tão tolerante... há dias em que não para de reclamar e fazer birras! De tal forma que nem pára um pouco para eu lhe dar uma justificação para o "não" que ela está a ouvir.
E eu confesso que não sei lidar com isso :(
Oh pá abelhinha... lindo :)
Vou a outro Post, beijokinhas e até já...
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